A primeira turma do curso de Desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais concluiu suas aulas. Realizada com financiamento da Fundação Banco do Brasil, a iniciativa proporcionou formação com conteúdo amplo e diversificado: desde os conceitos introdutórios, passando pela análise e qualidade do solo, uso de bioinsumos, diagnóstico da propriedade, análise financeira até a implantação de uma unidade de SAF.
Além do conteúdo, também o público foi selecionado com cuidado, dando prioridade para pessoas de comunidades rurais, quilombolas, indígenas ou com ligação direta com o campo.

Para o coordenador do projeto, Guilherme Freitas, o curso cumpriu os objetivos com sucesso. “Esse curso converge com o plano maior do CIAAT de implementar sistemas agroflorestais em escalas maiores aqui na região. O modelo de SAF serve tanto como alternativa de restauração (recuperar áreas degradadas com florestas) e de produção (dando segurança alimentar e renda para as famílias)”.

Instrutor da formação, o engenheiro agrônomo Herlon Vasconcelos também exaltou os resultados: “O pessoal se comprometeu e a adesão foi muito boa. Muitos afirmaram que passaram a enxergar os sistemas agroflorestais como uma relevante para mudar o cenário de degradação ambiental aqui da região”.

Para complementar os conhecimentos, estão previstos três dias de campo até o fim do ano. Em 2025, uma nova turma do curso será aberta.