Nesta quarta-feira (29), o CIAAT participou do plantio de mudas em uma área do Pico da Ibituruna. A dona da propriedade, Betina Tassis, foi antitriã do evento, que também contou com a participação de membros e voluntários do Sicoob AC Credi.
“A gente tem essa propriedade há quase 20 anos e a Ibituruna é um cartão postal da cidade. Eu já vivi aqui vários incêndios e é pavoroso como você não tem controle sobre as chamas. Desde o primeiro momento, quando a gente percebeu o quanto isso é dramático, a gente entendeu o quanto era importante reflorestar. Como seria bacana se a gente tivesse um corredor ecológico na Ibituruna, onde os animais pudessem ter um ambiente agradável, estável, pra gente manter o ecossistema”, destacou a produtora.
Desde 2024, o CIAAT já desenvolve trabalho de restauração florestal na localidade. Betina destinou seis hectares, que representam ⅓ da área dela, para o reflorestamento. No ano passado, o CIAAT plantou no local cerca de 5 mil mudas de diversas espécies nativas da Mata Atlântica.
Durante o evento dessa quarta-feira foi feito um plantio simbólico com novas 110 mudas. Antes de colocar a mão na terra, a equipe do CIAAT deu as orientações para os convidados sobre o modo adequado de colocar as mudas no solo para garantir que fiquem bem posicionadas e possam crescer saudáveis. Os presentes se emocionaram ao plantar mudas de uma nova floresta.
Para a gerente da área de cidadania e sustentabilidade do Sicoob AC Credi, a ação tem como objetivo chamar a atenção da comunidade.
“Pensamos em mostrar que a partir de uma simples atitude, se a gente começar a mudar nossa forma de pensar certas coisas, certamente a gente vai impactar positivamente as pessoas. No ano passado nós participamos do festival aqui na Ibituruna e sentimos o desejo de tentar ver uma forma de ressignificar os nossos eventos. Foi assim surgiu essa ação”, pontuou Daniela Franco.
Também participaram do evento representantes do Ibituruna Fest Place, Hausmalte, 776 Eventos, Bigmais, Caminho das Nuvens e Festival Di Vino.
O presidente do CIAAT, Pedro Carlos Santos, destacou a importância de ações como esta para a transformação da região.
“Eu fico imaginando daqui dez ou 15 anos, a gente olhando lá debaixo e vendo essa região arborizada. Para a gente alavancar qualquer tipo de desenvolvimento perpassa pela recuperação ambiental e junto vem a questão social e econômica. Com esses três pilares, a gente pode fazer um Vale do Rio Doce bem melhor para nós e para o futuro da nossa região”.
Para Betina Tassis, o processo de restauração tem sido promissor.
“Quando a gente viu o edital da Fundação Renova, em parceria com CIAAT, que ia possibilitar a gente reflorestar, a gente nem pestanejou. Conseguimos essa benção, que foi a oportunidade de colocar 6 mil mudas. Essa parceria foi essencial para que a gente pudesse realizar esse sonho de futuro. Estamos muito felizes, as árvores [plantadas em 2024] já estão aí brotando. E é um trabalho que ainda não parou, porque a gente vai continuar cuidando dessas mudas junto com o CIAAT“, completa a produtora.
