Formatura celebra a conclusão da primeira turma de Desenvolvimento de Negócios Agroflorestais

A formatura da primeira turma do Curso de Desenvolvimento de Negócios Agroflorestais foi realizada no dia 23 de novembro, no Cetrecs. Em clima de celebração, o evento contou com quase 50 pessoas entre formandos e seus familiares, equipe e associados  do CIAAT, além de convidados especiais, como o deputado federal Leonardo Monteiro.

O curso teve carga horária de 72h e foi desenvolvido com financiamento da Fundação Banco do Brasil. Foram realizados cinco módulos com enfoque na criação, desenvolvimento e geração de renda com uma unidade sistema agroflorestal (SAF). Os alunos formandos foram selecionados visando abranger grupos minoritários diversos incluindo comunidades indígenas, quilombolas e rurais.

 

 

Abrindo a solenidade, o coordenador do curso, Guilherme Freitas exaltou a trajetória do curso e dos alunos: “Esse é um marco inicial para a região, trouxemos um modelo experimental com grande potencial. Sabemos o quanto é difícil manter um compromisso como esse, de abrir mão de um fim de semana por mês, para fazer essa capacitação. Mas vocês acreditaram na gente e nesse projeto e só tenho a agradecer. Vocês são as sementes que estamos plantando para o futuro”.

Representando os alunos, o quilombola Wanderson Lima agradeceu a oportunidade de levar o modelo de SAF para sua comunidade: “Isso representa segurança alimentar, controle ambiental e equilíbrio do ecossistema”.

 

 

O coordenador executivo do CIAAT, Toninho Borges, destacou o sistema agroflorestal como um modelo capaz de reverter a devastação ambiental e as mazelas socioeconômicas da região. “Valadares tem aparência urbana, mas é uma cidade muito ligada ao meio rural, pois presta serviço para as cidades vizinhas, que são rurais. Mas a região está empobrecida devido à devastação ambiental, e os SAF’s têm condições de transformar a região, ao aliar economia e ecologia”.

A multiplicação desses conhecimentos foi destacada pelo presidente do CIAAT, Pedro Carlos Santos: “Vocês agora podem levar esse conhecimento para as comunidades de vocês, agir como multiplicadores. E podem contar com o apoio do CIAAT para buscar a revitalização do Vale do Rio Doce”

Ao fim do evento Jani, aluna do curso e membro da comunidade Quilombola do Torra, destacou a importância do curso para ela e para sua comunidade. Em sinal de agradecimento, ela distribuiu sementes de Caxi Porongo, planta originária da África que foi domesticada no Brasil e atualmente é incomum para consumo devido sua dificuldade de produção, mas representa muito para as comunidades quilombolas. 

 

 

Os certificados foram entregues pelo coordenador Guilherme Freitas, pelo presidente Pedro Santos e pelo professor do curso, Herlon Vasconcelos. Os alunos também receberam brindes de recordação.

Em 2025, uma nova turma do curso será aberta. O processo seletivo será divulgado nas redes sociais do CIAAT.

 

 

 

 

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