Fomentar o desenvolvimento regional é um dos pilares do CIAAT. São várias as ações que promovem a atividade produtiva no campo, a capacitação para novas técnicas, a promoção da restauração ambiental… Ações necessárias que vêm dando grandes resultados, mas sempre há por onde fazer mais.
“Você tem fome de quê?”, pergunta a canção, que em seguida responde: “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”.
Sabendo que a cultura é um dos pontos de desenvolvimento da comunidade, o CIAAT vem direcionando seu olhar para esse setor, de modo a contribuir com o cenário. As conversas internas com diversos trabalhadores da cultura de Governador Valadares já começaram desde maio, mas um novo passo foi dado nos dias 8 e 9 de julho, por meio do apoio à peça teatral Cópula, dirigida por Mayara Cruz e produzida por Ademir Martins.
O espetáculo foi apresentado no CEU das Artes, no bairro Santa Efigênia, trazendo a história de um casal que tenta se manter junto apesar de diferentes personalidades e visões de mundo. O CIAAT comprou 50 ingressos, que foram distribuídos entre colaboradores e também para pessoas da comunidade valadarense que normalmente não têm acesso a esse tipo de programação.
“Nós percebemos que a cultura do país tem sofrido revéses e temos grande interesse em apoiar o desenvolvimento desse setor. Ao longo da nossa história, desenvolvemos metodologias que nos permitem projetar um horizonte melhor, pensando no médio prazo. Mas, neste momento, também consideramos importante a aproximação com os profissionais locais, estreitar nossas relações, e apoiar a peça Cópula foi uma bela maneira de conseguir isso”, destaca Guilherme Freitas, secretário executivo do CIAAT.
A assistente de projetos Josiane Mendes foi uma das colaboradoras que ganhou o ingresso para ver o espetáculo e ficou encantada com a experiência.
“A peça foi sensacional, com um tema muito relevante. Acho que deveria ter até mais sessões, foram só dois dias. Gostei muito de ganhar o convite, achei uma iniciativa enriquecedora, mostra que o CIAAT está interessado em prestigiar a cultura local e também incentiva que os próprios funcionários busquem mais cultura”.
Ao fim da apresentação, o produtor Ademir Martins agradeceu o apoio dado pelo CIAAT para a realização do evento.
“É muito difícil ir atrás de apoio de organizações e empresas porque a contraproposta da nossa parte pode parecer rasa, porque o maior legado que temos a oferecer é a empresa estar ao lado de uma produção cultural. Quem tem isso como valor para a própria marca, apoia as produções culturais. E o CIAAT foi um achado, é uma ONG que tem esse valor, que tem um posicionamento social. Eu fiquei maravilhado com a forma que foi o apoio: comprar os ingressos e oportunizar para que as pessoas venham ao teatro é de um valor muito grande”, destacou o produtor cultural.