Projeto Pomares de Sementes inicia pesquisa com Braúnas no Viveiro Cantinho do Céu

Sementes de Brauna

 

A última sexta-feira, 16 de maio, foi marcada por um passo importante para a preservação ambiental e o avanço da pesquisa científica: teve início oficial o projeto Pomaresde Sementes com o plantio de 5 mil sementes de braúna.

 

A braúna, uma árvore nativa da Mata Atlântica e ameaçada de extinção, foi escolhida como ponto de partida dos experimentos por seu valor ecológico e simbólico. Durante a atividade, foram realizados 27 diferentes tratamentos de plantio, com variações de substrato, textura, presença de micro-organismos e tipos de adubação.

Com recursos do FUNBIO, o projeto é desenvolvido em parceria entre o CIAAT, o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e o Viveiro Cantinho do Céu. Além da coleta de exemplares remanescentes de Braúna, também serão realizados os mesmos procedimentos com exemplares de Peroba Amarela, de modo que o projeto pesquisa, educação ambiental e reflorestamento com foco em espécies nativas da região.

Contribuição no plantio

 

Para a pesquisadora Bruna Souto, que participou da organização do experimento, o momento é histórico. “Hoje montamos o primeiro experimento do projeto Pomares

 de Sementes. Fizemos o plantio de cinco procedências da braúna. Estamos muito animados com os resultados, que podem ser promissores e decisivos para a propagação da espécie”, celebrou.

A coordenadora científica do projeto e representante do IFMG, Débora Praxedes, também destacou a importância da ação coletiva no sucesso da atividade. “Foi um trabalho a muitas mãos. Reunimos uma galera bacana, passamos o dia inteiro entre planejamento e execução, e conseguimos concluir o plantio com excelência. Foi cansativo, mas muito gratificante. Agora é esperar os frutos (literalmente) desse esforço conjunto.”

Equipe pomares de sementes

 

O projeto Pomares de Sementes prevê ainda novas etapas de plantio, formação de viveiros em outros territórios e desenvolvimento de pesquisas voltadas à agroecologia e recuperação de áreas degradadas.

A iniciativa é um exemplo de como ciência, extensão rural e educação pública podem caminhar juntas em prol de um futuro mais sustentável.

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